quarta-feira, 26 de novembro de 2014

?????¿¿¿¿¿¿

Largo.
Estreito.
Solto.
Preso.
Vivo.
Morto.
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.
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Porque sempre fazer algo que tenha sentido? porque seguir margens e se perder nas letras?  Porque tentar agradar ao invés de conquistar sem ser preciso pedir algo?  
Porque não escrever hoje sobre minha volta, ou minha ida, isso se aplica a diferentes pontos de vista, até rascunhei algo mas não achei um bom momento, na verdade não sei que momento é esse.
Cheio de tudo, esvaziando o que já não enche mais, gritando pra dentro sem nada ouvir. Esperando o dia depois de amanhã pra ser feliz ao extremo, pra desabar no choro já precedido de agora, de meses atrás, de muito tempo, me explodindo em alegria pra quando sentir um abraço, um certo abraço de braços pequenos de amor sem fim. Expectativas também doem, quero sentir esse abraço por horas se for possível, se for pouco que dure no mínimo uma longa vida,  quero teu abraço, quero teu sorriso, quero no mínimo morrer de feliz por isso. Quero sim ouvir tua doce voz, quero sim te beijar sem limite, quero sim te falar que te amo.

Só você meu Gabriel

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

(***)Fugindo do risco de um rascunho

Sem poemas e sem poesia escrevo neste blog, sem objetivo de risco nenhum seguir ou correr deixo meus dedos e medos travestidos de piadas escreverem sincronizadamente o que tenho e tiro da mente. Percebemos o quão vão é abrir mão do que temos (mesmo não tendo nada) quando nos deparamos com situações que nos levam a respirar fundo pra não machucar com poucas palavras verdadeiras e verdadeiramente sentidas que nos engasgam de guela a dentro nos rasgando e sufocando.
Percebemos o quão vão somos quando nunca deixamos de ser quem somos, insuportavelmente e tolerante as situações se tornam quando se abre mão, abrindo mão do ridículo, abrindo mão que se torna piada, abrindo mão de coisas que se perderam junto ao comodismo. De mim confesso: já abri mão por muitos, de tudo até, já abri mão de uma vida nas mãos de quem não sabe viver. Abrindo sempre a mão, aos poucos já fechei todo meu "coração", fechei as portas do acesso a mim mesmo. Senso crítico de um ser idiota e ridículo, desprovido de metas, desprovido apenas me privo.
Vamos brindar ao repetitivo, vamos brindar ao idiota natural que sempre se vê num movimento em círculos, vamos brindar de volta ao fim do que deveria ser início. Vamos brindar, vamos abrir mão... Vamos apenas brindar à sequência da vida, vamos brindar à você.

Eu
20/11/2014
Última postagem partindo do território paulistano, de Barretos, finalmente iniciando o que aqui por amanhã termina...

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

(***) DIÁRIO DE UMA ÚNICA PAGINA

Tédio, voltando a escrever de improviso sem ter ao menos perdido essa mania, mas logo logo o fim do diário começa a ser postado.

(***)


Não sei se estou longe de casa a quase 8 meses ou se estou longe de mim a vida inteira, nem sei também se tive que me perder por ai pra só agora me encontrar aqui, ao deitar e fechar meus olhos tortos que só enxergam as coisas ao meu modo e muitas vezes julgando o que vejo e penso como extremamente certo, esse sou eu, sem nem saber o que sei na verdade e concluindo a cada dia que nada sei mais do acho que acho. Não nego, mas o DOM da conquista me persegue, o bicho-dom da conquista me corrói, me dói mesmo me fazendo bem, bem no momento porque depois é só tormento.
Onde estou? pra onde vou? tanto faz, mas também muito me interessa saber, então descubro isso apanas indo ou chegando, variações de cada ponto de vista, ponto de chegada ou ponto de saída.




E nesses caminhos onde linhas retas 
a nenhum lugar te leva e nem mesmo agrada
você prefere andar sozinho inventando cada parada
já pronto pra partir, já pronto pra mais nada.


Batendo com a cabeça sem precisão da pancada
aprendo sempre um pouco mais a cada queda superada,
das dores mais absurdas, dos sentimentos mais duros
são eles que fazem rir, são eles que já te fizeram "burro".


De tudo e de todos do que sobrou nada guardei
do pouco que aprendi saquei que nada ainda sei,
de onde sai talvez não mais voltarei,
mas, como descobrir? se nem sei onde andei...

(***)

Amores regados a instintos, tesão, diversão
amores jamais esquecidos aos poucos se vão,
amores relâmpagos, amores sem nomes até,
amores que nem lembro, amores apenas se quer.

Amo o desconhecido, amo o inesperado,
amo o que me odeia, amo o que me faz errado,
amo tanto que nem sei quanto,
amo tão pouco que nem consigo ser amado.

Não, não amo ninguém não,
amor só dói.
mas amo voltar, 
amo partir, amo apenas pensar saber o que é amar.



José Mabson
12/11/2014


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

(***) PAUSANDO O DIÁRIO

Por mais um outro bom motivo, que não sei qual é...



DESEJU(NTO)


Só queria agora poder dormir
fechar os olhos pra te encontrar
no único lugar que saberei onde ir
sem ser preciso mapas pra andar.

Num lugar qualquer que seja comum
num lugar comum  qualquer,
ir onde não se sabe chegar
apenas pra poder te olhar.

Emaranhado de ideias repetidas
que nunca mudam , 
emaranhado de instintos novos
que sempre erram e não mudam.

Do meu grito que não sai
e do teu silêncio que mais dói
estupidez nenhuma supera
o impossível que sonho, sempre a tua espera.

Gritar pra esvaziar algo que não sei
me calar por saber tudo que sei.

Desejar é sempre desejo 
que se mantém além,
desejar é só até quando não se tem o que convém,
viver desejando é o pior modo de ser alguém.

Só queria agora poder dormir
sem sonho, sem sono, sem sentir,
queria apenas dormir esse desejo
que já nem desejo,
nem desejo querer dormir
só queria te ter aqui,
queria dormir o desejo de ti.





José Mabson EU de SEMPRE da Silva

06/11/2014

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

(***) UMA BREVE PAUSA NO DIÁRIO

Uma pausa no diário por um bom motivo...



SEM PODER NADA QUERER


Queria que em meus dedos houvessem navalhas
pra que agora nessa sua ausência presente
eu pudesse arrancar com meus próprios dedos 
esse mero coração que por você algo ainda sente.

Querer, um simples querer te limita
por não ser acompanhado de um certo "poder",
imagino então o quão forte será 
o simples som de tua respiração.

Queria apenas minha cabeça toda ôca
vazia de lembranças nunca acontecidas,
de planos apenas ilusionistas, onde qualquer sintoma
 desse tal querer seria melhor nem prever. 

Queria meus dedos de tesoura agora
pra brincar de recortar um mapa
encurtando todos os pontos
excluindo tudo que for distância e estrada.


Queria ser simplesmente um simples
que aceita tudo da maneira que vem
ao invés de sonhar ,
sonhar sempre com o que me convém.






José Mabson
03/11/2014