Tédio, voltando a escrever de improviso sem ter ao menos perdido essa mania, mas logo logo o fim do diário começa a ser postado.
(***)
Não sei se estou longe de casa a quase 8 meses ou se estou longe de mim a vida inteira, nem sei também se tive que me perder por ai pra só agora me encontrar aqui, ao deitar e fechar meus olhos tortos que só enxergam as coisas ao meu modo e muitas vezes julgando o que vejo e penso como extremamente certo, esse sou eu, sem nem saber o que sei na verdade e concluindo a cada dia que nada sei mais do acho que acho. Não nego, mas o DOM da conquista me persegue, o bicho-dom da conquista me corrói, me dói mesmo me fazendo bem, bem no momento porque depois é só tormento.
Onde estou? pra onde vou? tanto faz, mas também muito me interessa saber, então descubro isso apanas indo ou chegando, variações de cada ponto de vista, ponto de chegada ou ponto de saída.
E nesses caminhos onde linhas retas
a nenhum lugar te leva e nem mesmo agrada
você prefere andar sozinho inventando cada parada
já pronto pra partir, já pronto pra mais nada.
Batendo com a cabeça sem precisão da pancada
aprendo sempre um pouco mais a cada queda superada,
das dores mais absurdas, dos sentimentos mais duros
são eles que fazem rir, são eles que já te fizeram "burro".
De tudo e de todos do que sobrou nada guardei
do pouco que aprendi saquei que nada ainda sei,
de onde sai talvez não mais voltarei,
mas, como descobrir? se nem sei onde andei...
(***)
Amores regados a instintos, tesão, diversão
amores jamais esquecidos aos poucos se vão,
amores relâmpagos, amores sem nomes até,
amores que nem lembro, amores apenas se quer.
Amo o desconhecido, amo o inesperado,
amo o que me odeia, amo o que me faz errado,
amo tanto que nem sei quanto,
amo tão pouco que nem consigo ser amado.
Não, não amo ninguém não,
amor só dói.
mas amo voltar,
amo partir, amo apenas pensar saber o que é amar.
José Mabson
12/11/2014
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