quinta-feira, 20 de novembro de 2014

(***)Fugindo do risco de um rascunho

Sem poemas e sem poesia escrevo neste blog, sem objetivo de risco nenhum seguir ou correr deixo meus dedos e medos travestidos de piadas escreverem sincronizadamente o que tenho e tiro da mente. Percebemos o quão vão é abrir mão do que temos (mesmo não tendo nada) quando nos deparamos com situações que nos levam a respirar fundo pra não machucar com poucas palavras verdadeiras e verdadeiramente sentidas que nos engasgam de guela a dentro nos rasgando e sufocando.
Percebemos o quão vão somos quando nunca deixamos de ser quem somos, insuportavelmente e tolerante as situações se tornam quando se abre mão, abrindo mão do ridículo, abrindo mão que se torna piada, abrindo mão de coisas que se perderam junto ao comodismo. De mim confesso: já abri mão por muitos, de tudo até, já abri mão de uma vida nas mãos de quem não sabe viver. Abrindo sempre a mão, aos poucos já fechei todo meu "coração", fechei as portas do acesso a mim mesmo. Senso crítico de um ser idiota e ridículo, desprovido de metas, desprovido apenas me privo.
Vamos brindar ao repetitivo, vamos brindar ao idiota natural que sempre se vê num movimento em círculos, vamos brindar de volta ao fim do que deveria ser início. Vamos brindar, vamos abrir mão... Vamos apenas brindar à sequência da vida, vamos brindar à você.

Eu
20/11/2014
Última postagem partindo do território paulistano, de Barretos, finalmente iniciando o que aqui por amanhã termina...

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