Postagens sem dias definidos, textos, poemas, poesias ou qualquer tipo de forma escrita que possa ser interpretado...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Olhos tão...
... E o dia passa rápido quando só se sabe viver a noite, a noite quase não dura como tudo que é bom quase não dura, o dia passa lento quando a luz te incomoda, quando a vida e os olhares alheios a você se volta, o dia quase não passa quando você nele você só quer passar. Sempre com meus papos e pontos de vista estranhos escrevo, diria que escrevo mais do mesmo. Enfim, quase sempre escrevo o que está cheio de mim. Muito bom você fechar os olhos com o nascer do sol, muito bom abrir os olhos com o olhar da lua a te mirar.
Inevitável não falar sobre o amor em cada postagem que faço, quase impossível não tentar compreender o sentimento que talvez não se defina, o que não tem definição pode ser visto como desconhecido pra muitos, pode ser visto como metas de vida pra outros.
Escrevendo sempre mais do mesmo, a esmo, escrevendo sempre mais de tudo, tudo outra vez...
(***)
Escrevo hoje sem um olhar definido a escrever algo, escrevo como um cego perdido na multidão, diria que escrevo hoje como um cego surdo e mudo, perdido de ideias, sem nada e nem ninguém pensar. Escrevo hoje mendigando um simples olhar de olhos que nunca nem vi, olhos que nem sei se enxergam.
(***)
Olhos sem visão
Teus olhos passaram a me olhar
Fiquei imaginando o que viram,
Imaginei o que verão ao ver
Imaginei quando irão, se vir.
Olhos estranhos que olham
São buracos vazios
São de vida cheia
De buracos vazios cheios de medo.
Meus olhos que te vêem são cegos
Eles conseguem te enxergar
Não conseguem acompanhar
O caminho curto que tu andas.
Seus passos se perdem num olhar
Seu olhar dão passos perdidos
Me perco em um piscar de olhos
Num piscar de vida sem olhar.
Teus olhos passaram a me olhar
Mas não me enxergaram,
Apenas me olhou sem ver
Meus olhos esperam você vir.
José Mabson
29/01/2015
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