terça-feira, 7 de abril de 2015

ME DÁ UM TEMA...

Helena Hiouko (Karina), Maria Mercedes, Maria Geovania, Denise Fagundes, Denise Nunes e Ana Paula (Paulinha). Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, São Paulo e Goiás.
Liberdade, Recomeço, Falcidade, Dose diária, Resiliência e a Importância das pequenas coisas. Pessoas diferentes, estados diferentes, amigas, uma única coisa em comum, todas conheci virtualmente.  Não sei onde estava com a cabeça quando pedi tema pra postagem de hoje, só me meto em problemas. Enfim, não sei o que esperam e irei escrever meu ponto de vista sobre os temas recebidos, espero que gostem (ou não).


(***)


Liberdade, será que temos? complicado falar ou ter liberdade, foda a visão sobre tal coisa, o que nos faz ser livres? poder ir onde quer ou ter onde sempre voltar? Liberdade pra remeçar, liberdade pra poder falar o que quer, sentir o quer sentir. Liberdade pra poder seguir suas metas, porém seguindos regras, léis, costumes. Não, não somos livres, não seremos livres, algo sempre está nos prendendo, somos falsos, nós vivemos na falsa liberdade, vivemos sempre recomeçando, perdemos muito da essência e não damos a devida importância as pequenas coisas da vida, precisariamos de uma dose diária de cinismo pra poder pelo menos achar que somos livres.

Nos prendemos em amores e sempre ficamos cegos, sofremos, choramos e ainda sim batemos no peito e dizemos: é o amor. Amor, palavra bonita, sentimento que deveria ser eterno, será mesmo que as pessoas amam ou pelo menos sabem que porra de palavra é essa? Amor que está sempre acabando e nos fazendo recomeçar, nos tornando falsos a si mesmo, nos derrrubando nos pondo sempre no fundo do poço, amor é pra ser isso? então BRUTO DOCEMENTE falando: Amor, que se foda, Mas me deixe amar todos os dias o que for possivel amar, me deixe sofrer sempre ao fim do dia mas me faça sempre ser livre pra recomeçar, me dá sua dose diária sempre, mesmo que pequenas coisas sejam intensamente vividas, faço do amor a resiliência, faço o amor não durar, mas faço eterno meus momentos quando quero amar.


(***)



Nem livre sou quando quero chorar
pois pra isso me prendo a motivos,
pois isso me faz fraco, forte,
mas nunca livre pra recomeçar.


Coisas que não vivemos ficam a nos prender
"por que não fiz isso ou aquilo?"
por que me prendi a liberdade de escolher?
escolhi o oposto do que queria viver.

Medo do errado vir a ser exposto
medo da liberdade imposta por todos
medo de si mesmo, medo de viver
o medo estraga o que dá prazer.

Sem correntes, sem cordas
o bruto as vezes afaga, acalma
o doce quase sempre amarga
o bruto doce é uma bela dose diária.

Nem livres somos pra andar
limitamos locais, horários
e mesmo assim é impossível evitar,
estamos sempre presos as novas formas de amar.

Reconheço meus medos, defeitos
recomeço os dias sempre repetidos
preso as rotinas, vida por trás das cortinas
um espetáculo da vida real, sem ator, 
sem dor de mentira, sem beijo de novela,
sem lágrimas programadas,
recomeço desde o inicío,
amor que acaba sem fim.


José Mabson
07/04/2015

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