Tempo chuvoso, imunidade baixa, preparo meu chá. Tento aliviar um pouco minhas dores, o líquido desce quente aquecendo meu peito que já resfriou por despeito, há ausência de amor. Chega de lamúrias, estou em processo de recuperação. Mas pare pra pensar, seria bom um chá contra a decepção. (Lua Kitzinger)
As vezes quase sempre a Lua Kitzinger me pega de surpresa com trechos soltos porem, completos, curta e direta sempre em suas diretas como um soco no olho.
Venha, se responsabilize
o mais difícil já foi feito
cativou meu peito com esse sorriso
que só tem um defeito:
ele termina cedo.
Ah menino, esse seu sorriso
que fura tuas bochechas
faz meu coração querer parar,
eternizar os momentos contigo.
fotografar todos os ângulos desse sorriso.
Então venha sem demora
vamos nos responsabilizar pelo que sentimos
vamos, e quem sabe se por sorte o eterno seja nós.
(***)
Talvez eu até vá
mas não arrisco em sorte
nem tão pouco em azar,
mas se teu peito cativei
de lá não mais sairei,
me manterei dentro pelo lado de fora
fora do teu alcance (por instantes)
dentro das possibilidades, (necessidades).
Talvez eu vá, mas não garanto ficar
se te cativei com meu sorriso que fura as bochechas
tu me ganhaste pela simplicidade
es a única da simples cidade que me olha.
Buracos nas bochechas não há
buracos há em meu coração viciado em amar,
cansado de errar, motivado em apenas te ver.
É, pode ser, acho que vou sim
mas não garanto ficar,
mas como não há validade pra amar...
vamos dar a valer, validar
dar idade ao amor.
Lua Kitzinger & José Mabson
21/o4/2015
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