Dez(encontros)
Quando a atração se perde
Coisas atrás são perdidas
Coisas não vividas somem
Coisas imaginadas te consomem.
Quando a tentação se perde
Quem tenta são os perdidos
Coisas consumidas, banais
Tiram o prazer, com sumidas, físicas banais.
Quando eram apenas desejos
Não te desejei, (mais)
Quando vira hábito,
(teus desejos) Por mim
Já passaram, não são iguais.
Indiferença ou consciência?
Exposto no vulgar olhar sem cor
Revelado, simples ( mãos dadas)
Gargalhada!!! Piada.
Importando não mais importar
Entortar, despertar, o não ligar
Os perdidos encontrados na noite
A noite perdida, injustiça.
Quando a distância aproxima
Quando a proximidade é atenção
Quando a novidade, passa
Passa da idade, chega no ponto
.
Última vez! Necessário?
Admirar um sono! Estranho?
Revelar no escuro! Fotografia?
Momentos passam!
Viram poesias?
Cumplicidade, noite adentro
Algo estranho, corpo a dentro
Dentro de tudo, nada vazio
Cadê os desejos? Corpo vazio.
Intimidade extrema, sem tema
Liberdade total, aprisiona
Privar de mostrar o que se sente
Dor mortal, tempo perdido.
Tchau!!!
Tchau! Pra encurtar o adeus
Cheiro de pescoço, no nariz
Abraço que o corpo revela
O que a boca não diz.
José Mabson
01/11/2015
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