quarta-feira, 27 de agosto de 2014

(***) REENCONTRO COM O COMEÇO QUE PARECIA TERMINADO

Após tantos rascunhos e rabiscos feitos na tentativa de um dia tornar livro as coisas que vivo, nos últimos tempos venho sentindo uma vontade de levar adiante uma ideia que nunca me pareceu viável a sair do papel, hoje desejo que saia do papel as ideias que tento passar para o papel. Papo estranho né ? Sei que é, com certeza. Tentando simplificar: desejo meu é que a ideia tome forma, que o que escrevo nas entranhas da madrugada, coisas que talvez ninguém imagine que alguém exponha.
Aqui pretendo falar sobre mim, minha vida (que por sinal não será tão interessante caso alguém queira acompanhar), farei isso da maneira que me parecer que deve ser feita. Não pretendo escrever pra agradar, pra me mostrar bom moço, não irei escrever pra ser correto, não pretendo ser superficial, quero ir a fundo ao que me proponho seguir.
Desviei um pouco ou quase tudo do que queria escrever, velha mania de querer escrever tudo que acontece em tempo real, diria que isso se deve a nova classe/massa-modernizada, a nova indispensável vida virtualizada, mas não creio que seja só por isso, sempre fui assim, sem planos, sem regras, minha vida praticamente foi toda rascunho/improviso.
(***)
No momento que agora escrevo aqui no meu modesto caderno aberto em minha cama (minha pelo menos por enquanto), minha cabeça está a mil por segundo, desejando estar em vários lugares com determinadas pessoas, hoje dia 11 de maio, dia das mães, desejei tanto com ela poder estar, desejei tanto seu abraço receber, uma bronca talvez, sei lá... Mas nesse mesmo momento desejei tantos e tantas coisas que ela não se encaixa em nenhum desses desejos, é como se eu quisesse poupa-la de saber dos desejos que desejei pra mim.
Não nasci pra escrever e sei disso desde a primeira vez que me aventurei a criar algo, mas e daí? Mesmo assim escrevo, não pra que seja lido ou pra agradar alguém e sim pra me esvaziar. Essa palavra "esvaziar" será muito usada mais pra frente aqui.
- Ontem comecei dois dos primeiros parágrafos aqui, mas tive que parar por a cabeça não estava conseguindo pensar em duas coisas e parei então pra começar algo que me veio de repente por conta de uma nova antiga situação que passo/passei.
Paixões novas e velhos problemas.
 ( José mabson 10/05 e 11/05/2014)



PRENUNCIO 

Um time de futebol perfeito
com jogadores super-entrosados 
com marcas  históricas surpreendentes 
quanto tempo dura?
A paixão, quanto tempo dura?

Sucessos de bandas que aparecem por acaso,
esses acidentes musicais na mídia
que vai do Latino ao Lepo-lepo
quanto tempo dura?
E a paixão, quanto tempo dura?

- Tudo dura o tempo preciso
tanto para uma transformação
ou até mudar a percepção da visão.
E a paixão, quanto tempo dura?


As coisas mudam sem motivos ou não?
As coisas duram o tempo preciso ou não?
As paixões sempre viram amor ou não?
Mas e a paixão, quanto tempo te suga?

Aos teus olhos paixão não acaba, nem começam,
seus encantos perfeitos acabam,
acabam com você, acaba quem te encanta.

Paixão=Prenuncio de dor,
tal bicho esse que você alimentou.


José Mabson
10/05/2014


Um comentário:

Unknown disse...

������
Não a necessidade de dizer, que tudo que se escreve com o coração, toca e aflora emoções a quem lê.