quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ando só... Até amanhã...

Ando só, é uma letra do Humberto Gessinger gravada no disco Várias Variáveis ainda com a banda Engenheiros do Hawaii, letra essa que a cada vez que escuto me identifico mais e sempre a vejo diferente ao ouvir.
Ando só, pois só eu sei andar...
Hoje maior parte do mundo comemora o dígito de mais um ano mudando, a mesma ladainha de que amanhã tudo começará perfeito, que o amanhã será o começo de uma nova etapa de realizações. Me faz perguntar: porque o ano que vem sempre tem mais valor do que o que está acabando? O ano que passou foi tão desejado e agora é tão desprezado. Isso acontece quando temos alguém e achamos que será um amor pra vida toda, até surgir outra pessoa e nos confundir, nos atrair como uma coisa melhor, como uma solução pra tudo. Então nós nos pegamos desvalorizando o que nos fez bem, o que nos fez crescer, (mesmo que em experiência) nós nos desatamos de laços em busca de liberdades e acabamos presos em nós de nós mesmo.

(desate o nó que te prendeu a uma pessoa que nunca te mereceu)

(Ando só, não estou plagiando o Humberto, pelo contrário, em ando só ele me definiu)

Hoje, amanhã, você, eu, ninguém deixará de ser quem é ou ter mais forças por conta da mudança de um dígito, amanhã é quinta-feira, dia 1 de janeiro de 2015, hoje, amanhã, a vida será vivida...
Conheci pessoas maravilhosas, me afastei de outras, fiquei longe de quem amo, fiquei perto de quem amo e aprendi em pouco tempo a amar, a vida é isso, independente de uma data coisas acontecem e ficam pra sempre na gente, coisas boas e ruins. A quem se prende ao hábito de ouvir desejos de um próspero ano novo então aqui desejo as tais pessoas essas felicitações. Datas e nomes sempre irão estar ao nosso lado onde quer que estejamos e com quem estejamos. Hoje estou só, mas dentro de mim está transbordando de pessoas a quem quero bem e não deixarei de querer nunca.

(***)

Ando só

Por onde só sempre andei
Em meu peito sempre algo estava
Me acompanhando ou conduzindo
Me somando ou reduzindo.

Por onde não fui ainda irei
De malas cheias de amores
Mesmo achando novos
Os velhos se renovam, aumentam.

Por onde andei sem sair daqui
Trouxe comigo até cicatrizes
Trouxe até carinhos
Trouxe até caminhos perdidos.

Sempre só não me agrada andar
Mas não me prende,
Sempre só não acho meu lugar
Nem me faz querer parar.

Sempre só me escondo, mostro
Sempre só me mostro ao oculto
Me perco achando o lado bruto
Me apaixono ao meu ego curto.

Sempre só, nunca sozinho
Sozinho sempre andando só,
Amanhã tem 24 horas pra me guiar
Hoje me resta esperar
A noite terminar.

(***)

Feliz até amanhã a todos...

José mabson
31/12/2014

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

(***) CORPO NÃO VISTO, AMOR PREVISTO

Hoje escrevi forçado, forçando, querendo algo escrever só pra escrever, busquei temas pensando nos problemas, busquei planos que nunca dão certo pra tentar escrever, busquei lembranças e de nada lembrei. Pensei e lembrei de papos com alguns amigos da madrugada, nada hoje me inspirou, nada hoje me atraiu a algo querer transformar em poemas, em palavras bonitas.
Hoje o que me atraiu foi o desconhecido, me atraiu hoje o que pode ser bom, o pode ser ruim, não sei ainda mais o que sei, o que me atrai pelo que não sei, me atraiu sentir saudades, sentir medo, sentir beijos e desejos por algo/alguém que nunca vi,  mas me atraiu você que nem sei quem é...

 

AINDA TALVEZ

Eu queria sentir hoje teu cheiro
Me lembrar do teu corpo vicioso
Sentir teu toque, ficar nervoso
Sentir teu beijo, medroso.

Eu queria me sentir algo bom
Algo tudo, algo de verdade
Eu queria pensar em algo sentir
Mas prefiro fingir, me restringir.

Queria eu ter teu corpo inteiro
Mesmo sabendo que não fui o primeiro
Nada é meu, nada é teu
Nada somos, nada fomos.

Eu queria no teu corpo encostar
Acalentar-me em teu colo
Encaixar-me em teu corpo frio
Que me esquenta, me dá medo.

Eu queria em tua boca beijar
Como da última vez, sem esperar
Eu queria em teus olhos olhar
Como da primeira vez, sem olhar.

Eu queria viver tudo isso outra vez
Se ao menos eu já tivesse vivido
Mas nem sei se você existe
Nem sei se existe o que quero.

Eu queria tudo isso um dia
Mesmo que fosse por apenas...
Um dia

30/12/2014

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

NAT@L.com

Queria muito que existisse um Papai Noel que ao invés de presentes fantasiados de mentiras tocasse não no coração das pessoas e sim no cérebro, no modo racional de agir, no modo menos nojento de agir. Porque um ano não pode ser suficiente pra se estar perto de quem amamos? pra falar um eu te amo sincero independente de datas? Porque esperar chegar um natal pra se desculpar com alguém?
Papai Noel deveria existir pra tornar todas essas mentiras em verdades, um dia tentarei ser um Papai Noel e em um congresso repleto desses país que induzem crianças a se comportar durante um ano pra poder ganhar presentes do tal Papai Noel, e junto a esses país gostaria apenas de deixar meu silêncio falar, afinal, a cultura imposta sem permissão já foi imposta sem permissão a essas pessoas que nem se dão ao trabalho de formar e seguir sua própria opinião.
Um dia serei um Papai Noel terrorista, bombardear, mudar a data do natal pra o dia 1 de abril, pelo menos as mentiras serão vistas como se deve. Na verdade não quero ser o Papai Noel nunca, não estaria sendo eu, não estaria nem sendo ele, afinal, quem é o papai noel além de uma propaganda de refrigerantes coca-cola capitalista que induz um dia perfeito numa sociedade imperfeita? Sociedade presa na liberdade de não poder ser livre ao menos pra formar sua própria opinião.
Sendo o chato de sempre, sendo o mabson de sempre termino aqui, e feliz natal pra meus amigos de verdade assim como o natal. Ops, Papai Noel e natal não são de verdade, meus poucos amigos sim, então meus amigos, boa noite e até amanhã...

(***)

Bate o sino de improviso
De um natal feliz
Já nasceste com teu destino
Não adianta querer fugir.

Fugas feitas de si mesmo
Pra não querer ser quem es
Não te faz nada além
Do que evitar teu próprio bem.

Vem aqui, trás meus presentes
Pois eu me comportei
Me ensinaste a ter algo em troca
Mesmo fingindo me comportei.

É natal, perdoa tudo que fiz
Pois o ano se resume até aqui
Hoje é natal, dia do perdão
Mas amanhã volto ao normal.

Vem aqui querido réveillon
Quero te atravessar
E fingir que ano que vem
Tudo em mim irei mudar.

Esse ano tão insuficiente
Na vida de tanta gente
Não deu pra cumprir as mentiras
Que foram ditas no natal passado

Bate sino de natal
Mas bate devagar
Hoje é aniversário de jesus
Mas todos irão se embriagar
E no dia que deveria ser de paz
Muitos irão brigar.

Bate sino de natal
Bate, mas não seja mal
Amanhã o dia de benção
A ressaca será moral, total.

Feliz natal depois de tanto mal
Um ano resumido, cara de pau
Se tu não faz o que pregas
Não seja hipócrita, seja racional.

Bateu o sinto, bateu o sono
Acordei no mundo real
Olhei ao meu redor
Nada mudou, ta tudo tão igual.

José Mabson
24/12/2014

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

(***)SEUS BEIÇOS

No olhar de sua boca
Não consigo ouvir teus olhos
Que deixa cego seu peito aberto
Por alguém que tua vida se fechou.

No cheiro de sua dor
Sinto a angústia de tua pele
Que fria prestes está a ficar
Deixando receios ao novo toque
Que ninguém se arrisca a enxergar.

Olhar de mel, voz de guerreira
Vida corrida sem pressa de chegar
Vida tranquila que não quer voltar
Excesso de amor preso
Sem poder doar, sem poder sentir.

Por que o feliz nos deixa triste?
Por que sofrer amando?
Por que amor e felicidade
Nunca andam juntos?
Por que buscar amor? Masoquismo?

Quem descobriu o amor
Com certeza até o fim não viveu
Mas de alguma forma perdeu
E a dor que no fundo há
O tal descobridor não quis falar.

Nos teus BEIÇOS que olham tristes
Mostram as palavras  do teu olhar
Palavras soltas engolidas
Dores presas em salivas
Que descem pelos olhos negros.

José Mabson
22/12/2014

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

(***) O QUE DIZER QUANDO TUDO JÁ SE FALOU?

... As vezes queremos simplesmente sumir, as vezes queremos aparecer até demais, as vezes queremos falar e acabamos nos calando pra não machucar, as vezes falamos tudo por um simples olhar, as vezes ficamos cegos pra que também não ouçam o que nossos olhos são capazes de falar. As vezes sentimos saudades até do que te fez e faz mal, as vezes sentimos desejos por por pura atração carnal, muitas outras vezes amamos, (esse é o nosso mal) as vezes odiamos, mesmo que isso nos faça mal, as vezes sorrimos pra não chorar e outras vezes choramos de rir.
SAUDADES: saudades não sentimos as vezes, saudades sentimos o tempo todo, de tudo e todos, esse talvez seja o único sentimento onde a palavra "acho" não se encaixa.
As vezes me acho louco por não ser tão igual a tantos iguais por aí, as vezes me acho tão sã agindo do pior jeito que há em mim, as vezes quase nunca, quase nunca algumas vezes, as vezes uma pergunta, uma pergunta várias. As vezes fugir das dúvidas te traz algumas certezas, mesmo que a certeza não dure e nem seja positiva, as vezes quase sempre não me encontro, as vezes sempre não estou onde deveria ou queria estar, na verdade nem sei onde eu queria ou quero estar, mas a única certeza é que talvez aqui não seja, não é, não será nunca o meu lugar.

(***)

TALVEZ...

Uma canção me leva de volta
Onde eu nem músicas ouvia,
A sensação dessa tal volta
Não me agrada, não trás alegria.

Onde meu corpo anda
Levando essa mente aqui vazia?
Onde minha cabeça anda?
Meu corpo anda sem guia.

Extremos do máximo ao mínimo
De um ser talvez sem ser,
De um ser que sem questão vive
Mas faz questão de ser.

Se meu corpo de algo vivesse
Sem que necessário alma existisse
A minha já haveria vendido
Se pelo menos alma existisse.

Quão seco meus olhos molhados
Que agora úmidos estão
Quão cheio meu corpo anda
Mesmo magro tem coração.

Talvez nem eu saiba o que falei
Talvez você me entenda no olhar,
Mesmo apenas me lendo
Minha expressão facial
Exposta aqui está.

José Mabson
18/12/2014
(agora mesmo, talvez, mas foi sim)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

(***) O QUE VOCÊ FAZ A NOITE?

O QUE VOCÊ FAZ A NOITE?


Nas noites de amor começando
Nada se pretende terminar
O encanto até então é mágico
O encanto parece não terminar.
Defeitos e hábitos são piadas
Tudo é amor, tudo é novo
Um toque, um beijo, um sorriso
Tudo junto, imediato vem teus delírios, prazeres, desejos.
Isso se faz na noite a noite
Isso se faz enquanto é "amor"
Isso tudo já te avisa da dor,
Nada perfeito há, depois...
Depois de tudo se consumar.
O que você faz a noite
Quando sofre pelo dia?
Amor, papai noel
Mesmo que por cultura, fantasia
A gente se ilude sempre um dia,
Ilusão inocente quando criança
Ilusão idiota, demente, louca
Quando o adulto ama um dia.
Mas quando se ama a noite
Foda é viver o outro dia.
(***)
O que você faz a noite quando em casa chega e se solta do fingimento que foi ser quem não é durante todo o dia? O que você faz a noite quando a única coisa que tu es é ser tua própria companhia?
O que você diz que faz a noite quando finge ser o que não é durante dia? Seguir sistemas num mundo de falsa democracia, fingir ter cultura quando tudo não passa de "Putaria", fingir ser honesto enquanto nos teus planos traçados não quer manter ninguém ao seu lado (ou por cima).
O que você faz a noite quando acha que viveu pelo dia?
Um mês pra acabar um ano, mais um ano, e tantos projetos ao ano que virá por que não hoje? agora? por que não executar? Que diferença fará o mês falso em que ano acaba? Mentiras, fantasias, sorrisos nojentos expostos, luzes acesas em lugares onde o "coração" é escuro. Que diferença faz?
O que você faz a noite quando ninguém pode te observar?
O que você faz na noite de natal que usamos pra mentir para nossas crianças que já crescem negociando presentes? O que você faz a noite quando de dia não fizeste nada? Um pisca-pisca falso não te ilumina de verdade nunca, uma árvore de mentiras não te faz um ecologista, uma vida falsa não te fará dormir a noite.
Só me diz o que você faz a noite enquanto espera as mentiras do próximo dia?
José mabson
15/12/2014

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

VOLTANDO AOS RISCOS DO DIÁRIO

...21/09/2011

"não quero voltar, quero me libertar do sentimento que por mais que eu saiba que não me serve mais, ainda procurei mostra-la que ela poderia ser uma pessoa melhor mesmo que pra isso deixasse de ser "minha" esposa, o que sempre quis foi vê-la bem que fosse simplesmente algo bom de lembrar."

Ando numa montanha russa de indecisões e querendo também resolver tudo de uma só vez, não estou me preocupando se será bom pra alguém, se será bom pra mim também não sei, o tempo dirá em que planos darão, na prática só Deus sabe.

Hoje eu deveria ter muito a falar pelos 16 dias ausente do diário, vou resumir tudo, ou quase tudo, até estou desligando a tv, rock in rio rolando e eu aqui na espera do show do Frejat. Vamos então pra frente. Conheci recentemente uma guria super gente fina, cliente do bar em que trabalho (trabalhava) como garçom, queria um dia entender o porque que comigo as coisas acontecem sempre fora fo normal, as vezes me surpreendo comigo. Por mais que pareça o contrário, eu não sou uma pessoa livre de timidez, sou tímido ao extremo. Olhares e cantadas rolavam sempre que na mesa eu me dirigia pra atender a tal cliente, de repente ela me pede o meu número e eu na comanda dos pedidos anotei alguns números, 38, 38, referentes aos números dos calçados e calças que uso, o olhar dela pra mim não foi dos melhores, porém nem liguei pra isso, minutos depois levei os números que ela queria na verdade e então ela simplesmente me olhou nos olhos friamente enquanto rasgava o papel. Falei pra ela então que ela iria se arrepender daquilo.
Exatamente uma semana depois ela volta ao bar, todas as mesas lotadas e ela então vai de encontro a mim e fala que precisa de uma mesa, cai em gargalhadas literalmente, se ela fosse esperta teria guardado meu número pra poder ligar e reservar mesa, foi isso que falei pra ela, era esse o arrependimento que ela iria ter e teve. Vamos ao desfecho provisório dessa breve história: Ranúbia, uma guria super do bem, tivemos alguns breves reencontros bons de papos ótimos, até cheguei a pensar que poderíamos ter um lance além da amizade (essa percepção escrevi agora). Fiz até um curto poeminha pra ela na época que mostra a porta aberta que deixei, pra poucas pessoas deixei tal porta aberta a relacionamentos depois de minha separação. 

Sinceridade, medo,atração?
Coincidência, acaso, paixão?
Pode até ser mais uma
Mas, não é até então.

Em seu jeitinho me prendi,
Viajei no seu olhar
Até entendo o seu jeito de pensar
Mas, o que vem a ser isso!

Bom, vamos ver até onde irá,
Em algum lugar há de chegar...

José Mabson
21/09/13

Aqui...ali...andando!!!

O que muda quando mudamos? o fica quando nada deixamos? O que encontramos ou reencontramos na volta? Perguntas das quais você mesmo deve viver pra responder. Saudades de um lugar ou lugares na verdade não sinto, sinto saudades das pessoas que encontramos no caminho, pessoas que caminham junto mesmo que por poucos metros (tempo). Palavras bem ditas pelo grande homem menino Ariel: a gente se bate pelo caminho. Abraço forte, confortável, olhos que pela primeira vez vi brilhar com lágrimas por sair, impossível explicar. Diego Nikaido, tremia como num frio insuportável, tremia como um terremoto, abraço com todos oa extremos inseguros, um choro de criança longe da mãe, enfim, o cara mais "eu" que conheci, um cara mais mabim que já vi. Dan & maisa (a gigantinha), cada um ao seu modo, tão iguais aos nossos olhos, tão eles, tão simplesmente eles, sinceridades DANILIANAS, muito Foda por sinal, maisa sem definição, maisa "A" maisa.
Citar nomes, complicado isso, citar momentos abrange mais, um certo aniversário onde Viny e eu fomos convidados a ir na nossa própria casa, boas companhias com luh e toda familia, um truco pra descontrair e eu nem sei por onde andar no truco, de fora não fiquei as piadas presente mesmo assim se fez.
Vítor e viviane, Putz, como esquecer meus "país" em Barretos, palavras até me faltam pra definir, uma filha linda que me tanto faz falta em ouvir, cecília me chamando de "Tabim" pó não saber falar pelo menos "Mabin", pois me roubaram duas letras do meu nome Mabinho.

Barretos não me faz falta, mas as pessoas que mesmo de longe longe presente se faz aqui ainda comigo,braços do MABIN!